Enfrentando problemas em decorrência da seca nos últimos anos, os produtores de plantas ornamentais do Ceará estão com os investimentos voltados para espécies adaptadas ao clima e com forte demanda no mercado internacional para voltar a figurar entre os principais exportadores do País.
De 2011 até 2015, o Ceará foi o segundo maior exportador de plantas vivas e produtos de floricultura do Brasil. Em 2018, caiu para a quarta posição e, de janeiro a agosto deste ano, aparece apenas em sexto.
Desde o ano passado, os produtores vêm apostando em variedade com maior valor agregado (para compensar a redução de área plantada) e em espécies que tanto têm alta demanda no exterior como boa adaptação ao clima cearense.
E além dos tradicionais polos produtores de plantas ornamentais, localizados nas regiões de serra, sobretudo na Ibiapaba, empresas da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) vêm produzindo, cada vez mais, itens voltados para a exportação, tais como a pluméria, flor símbolo do Havaí, e a lança-de-são-jorge.