Esta semana, as seis universidades federais e estaduais do Ceará enfrentam um cenário de greve geral. A mobilização, que teve início com os professores das universidades estaduais Uece, Urca e UVA no dia 4 de abril, agora é acompanhada pelas federais UFC, UFCA e Unilab, além do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFCE), onde docentes e servidores estão paralisados desde 11 de abril.
O movimento tem impacto direto nas aulas de graduação, sendo esta a principal consequência no dia a dia das instituições. Enquanto os sindicatos dos professores estaduais recorrem das ações judiciais movidas pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), representando o Governo, as negociações avançam.
O Governo do Estado propôs a abertura de uma mesa de negociações, cuja proposta será avaliada esta semana pelos professores em assembleias próprias de cada universidade. A gestão estadual sugere que, com o início das negociações e o encerramento da greve, as ações judiciais possam ser suspensas. Este é o desenrolar mais recente desse impasse entre os docentes e o governo, e sua resolução pode depender do resultado das próximas negociações.