As cidades serranas do Ceará vêm registrando temperaturas mínimas em torno de 15°C durante os meses de julho e agosto, um fenômeno que chama atenção no estado conhecido por seu clima predominantemente quente. As regiões mais afetadas são aquelas localizadas em áreas de altitude, como Guaramiranga, Viçosa do Ceará e Ubajara, onde o frio costuma ser mais intenso nessa época do ano, atraindo turistas e proporcionando uma experiência diferenciada para os moradores.
Essas baixas temperaturas são resultado de uma combinação de fatores climáticos, como a circulação atmosférica típica do inverno e a influência de sistemas de alta pressão, que favorecem a queda dos termômetros. Além disso, a menor incidência solar nas regiões serranas contribui para a sensação de frio, especialmente durante as madrugadas e no início da manhã, quando os índices atingem seus níveis mais baixos.
Para a população local, o frio intenso requer adaptações no dia a dia, como o uso de roupas mais pesadas e a adoção de hábitos diferentes, como o consumo de bebidas quentes. Já para o setor turístico, essa época do ano é uma oportunidade de atrair visitantes em busca de um clima ameno, reforçando o turismo de inverno nas serras cearenses, que se torna um atrativo único no Nordeste.
Mesmo com o frio, os especialistas alertam que as variações climáticas são comuns e que, em breve, as temperaturas começarão a subir novamente. A experiência das temperaturas mais baixas é passageira, mas oferece uma temporada diferenciada tanto para os cearenses quanto para turistas que buscam aproveitar o charme do inverno em pleno semiárido nordestino.4o