O Banco Central anunciou, nesta sexta-feira (05/09), medidas para reforçar a segurança do sistema financeiro. O conjunto de regras faz parte de um esforço para aumentar a proteção dos usuários e evitar lavagem de dinheiro pelo crime organizado.
Entre as ações, destacam-se:
Limites menores de transferências via PIX e TED (até R$ 15 mil) para instituições de pagamento não autorizadas e para aquelas que se conectam ao sistema financeiro por meio de Prestadores de Serviços de Tecnologia da Informação (PSTIs);
Exigência de aprovação prévia, pelo Banco Central (BC), para a entrada de novas instituições no sistema financeiro, com regras mais rígidas de autorização;
Confirmação de uma “certificação técnica” para operar no sistema.
O uso do Pix
Quatro anos após seu lançamento, o Pix já se firmou como o principal meio de pagamento no Brasil, presente no cotidiano de 73% dos brasileiros, segundo a pesquisa inédita “Brasilidades – Quantos Brasis cabem no Brasil?”, realizada pela MindMiners. A ferramenta de transferências instantâneas do Banco Central foi criada em novembro de 2020.
Além de promover agilidade e praticidade nas transações, o Pix vem sendo apontado como um importante vetor de inclusão financeira. Com mais de 156 milhões de pessoas físicas e 15,2 milhões de empresas cadastradas, o sistema supera com folga os tradicionais cartões de débito (60%), crédito (53%) e o uso de dinheiro em espécie (42%).